sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Carta VAC - SBMT
quinta-feira, 28 de maio de 2009
História do Campo de Marte
O aeroporto é sede do Aeroclube de São Paulo, a maior escola de aviação civil da América Latina e uma das mais antigas em funcionamento no Brasil.
Além das atividades aeroportuárias e da escola de aviação, o Campo de Marte abriga o Serviço Aerotático da Polícia Civil e o Grupamento de Rádio Patrulha Aérea da Polícia Militar, sem contar órgãos da Força Aérea Brasileira, como o IV Comando Aéreo Regional, o Parque de Material Aeronáutico de São Paulo, o Hospital da Aeronáutica etc. É um aeroporto compartilhado, com parte da área física sob administração do Comando da Aeronáutica e outra sob o controle da Infraero, ambos ligados ao Ministério da Defesa.
As atividades operacionais do aeroporto foram iniciadas em 1920, sendo ele a primeira infraestrutura aeroportuária da cidade de São Paulo, quando foi construída a primeira pista para pousos e decolagens bem como um hangar da força pública.
Durante a Revolução de 1932 o governo federal ordena às forças armadas o bombardeio aéreo do Campo de Marte, além da cidade de Campinas, uma Usina Hidrelétrica, posições no Vale do Paraíba – entre Bananal e Barra Mansa e às cidades de Faxina, Buri e Itapetininga.
O Campo de Marte foi alvo de um ataque aéreo pesado pois seus pilotos haviam sido convocados para integrar o Movimento Constitucionalista, juntamente com outros aviadores militares que haviam aderido à causa. Além da destruição provocada pelos bombardeios ao aeroporto, terminada a contenda, todos os aviões do Campo de Marte foram levados para o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.
Em 1934, a instalação do Parque da Aeronáutica ocupou uma boa parcela da área do Campo de Marte.
Ficha Técnica EMB 712 TUPI
Motor: Lycoming 0-360
Potência: 180 HP
Hélice: bipá metálica Sensenich tipo 76EM855-0-62
Capacidade: 4 (1 piloto + 3 pax)
Envergadura: 10,67 m
Comprimento: 7,25 m
Peso Vazio: 642 kg
Peso máximo decolagem: 1.157 kg
Fator de Carga: +3,8 G
Capacidade total dos tanques: 189 litros
Velocidade de estol sem flape: 45 nós
Velocidade de estol com flape: 40 nós
Velocidade de Cruzeiro: 110 nós
Velocidade nunca exceder: 154 nós
Razão máxima de subida: 740 pés por minuto
Distância de decolagem: 260 m
Distância de pouso: 280 m
Autonomia: 5 horas (com reserva de 45 minutos)
Alcance: (75% de potência): 925 km
Flight Report / PT-NTY - Vôo de 24/05/2009.
Neste vôo fui acompanhado pelo Eduardo (TAM), o Henrique ( pv 3271 ) e por
um amigo dele o Renan.
Acionamos as 10h45. Pista 12, ajuste 1020, transponder 0167.
Após a decolagem deixei o Edu conduzir o vôo. Sobrevoamos aquele trecho
entre a Ponta da Praia (Santos) e a Ilha Porchat. Gosto deste pedaço. Curvamos
na Ilha Porchat e entramos um pouco sobre o mar. Depois, próximo à Ponta
da Praia, pedi para o Eduardo me deixar fazer umas curvas sobre o local que
costumo ficar, quando lá estou. Vi, até, a barraquinha do Dedé (meu fornecedor
de insumos etílicos (rs))...
Nivelei o avião e devolvi o comando ao Edu.
De resto voces podem imaginar a beleza do visual. Quem já fez este vôo sabe do
que estou falando. O porto, as balsas na travessia, etc etc etc...o reflexo do sol
de quase 1/2 dia na água.....lindo..lindo...lindo.
O operador da Radio Santos muito solicito e atencioso. Aliás, pelo que observamos,
só havia nós no trafego. Apenas na volta, subindo a serra, ouvimos outras duas aeronaves
na frequência, descendo. O céu era nosso.
Regressamos via Represa, Metro Itaquera e Través sul da Torre Marte. Tivemos que alongar
o afastamento pois haviam 2 trafegos chegando à Marte. Reduzi a velocidade para 80 kt já
com 10 graus de flape. Fomos autorizados a curvar e alinhar para a aproximação. No
Estadão reassumi os comandos para sentir o avião antes do pouso. Aproximação suave,
estabilizada, 70 kt, 25 graus de flape e ainda assim o Tupizinho queria voar...flutuou um pouco
antes do toque, que foi suave.
Corte do motor: 12h10.